Delegados sindicais de Tucuruí tomam posse

10/02/2013 às 10:53 | Publicado em sindmepa, Waldir Cardoso | Deixe um comentário
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Equipe do Saúde da Família do Jardim Colorado

Equipe do Saúde da Família do Jardim Colorado

Esta semana estive em Tucuruí para dar posse, na quinta, 07/02, aos delegados sindicais que vão representar a categoria médica no município: os médicos Carlos Conde Rodrigues Júnior, Mora May Meira de Melo e Nazareno Silva Baía,  eleitos em dezembro de 2012 para um mandato de um ano. Os novos delegados ressaltaram a importância da união da categoria para o fortalecimento da classe.

“É fundamental a nossa organização para conseguirmos melhoramentos na qualidade das condições de trabalho, do atendimento, melhorias salariais e até na nossa relação com a população”, afirmou o delegado sindical Carlos Conde. Ele e os demais colegas empossados foram apresentados às autoridades locais em visitas que realizamos.

Além de dar posse aos novos delegados, aproveitei para conhecer várias unidades de saúde e estive em um programa de rádio do Sistema Floresta de Comunicação onde falei dos compromissos do Sindmepa por uma saúde de qualidade.

No Hospital Regional de Tucuruí a diretora Clínica do hospital, Dr.ª Nazaré do Valle, nos recebeu e afirmou que vai se empenhar em ouvir a categoria e buscar sempre o diálogo na tomada de decisões, estabelecendo uma convivência “que respeite os médicos e preserve o serviço médico”. A colega assumiu há pouco mais de uma semana a diretoria clínica. É profissional experiente e respeitada por todos. Tenho grande expectativa que a relação da direção com os médicos melhore a partir de agora.

No Ministério Público do Estado, fomos recebidos pelo promotor de justiça Dr. Antonio Manoel Cardoso Dias. Falei a ele sobre a postura do Sindicato dos Médicos e nosso compromisso com a saúde e a cidadania. Propusemos parceria na luta pela melhoria das condições de atenção à saúde em Tucuruí.

Visitamos ainda a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e unidades da Estratégia Saúde da Família, cujo funcionamento e estrutura física avaliamos positivamente. Foram visitadas as unidades de Paravoá, localizada em uma área de invasão urbanizada pela prefeitura, Jardim Colorado e Getat.

A unidade de Paravoá foi adaptada em uma casa alugada. Funciona com equipe completa. Tem sala de vacina, curativos, farmácia, consultório odontológico equipado, consultório médico, sala de espera, triagem, setor de arquivo, banheiros. Todas as salas são climatizadas.

No PSF do Jardim Colorado e no PSF do Getat funcionam duas equipes com estrutura semelhante ao Paravoá. Nestas duas unidades foi inserido um jardim de inverno que dá mais conforto a funcionários e clientela. A enfermeira Hilda, coordenadora do PSF, informou que neste ano estarão em funcionamento mais seis equipes da ESF em Tucuruí. A cobertura do saúde da família no município está em cerca de 40% e pode chegar a 60% com esta ampliação.

A posse dos delegados foi prestigiada por médicos dos principais locais de trabalho do município, inclusive de médicos da Estratégia Saúde da Família. Estes solicitaram a presença dos delegados em reunião com o Secretário de Saúde para tratar de remuneração e condições de trabalho na ESF. A reunião foi realizada na sexta feira (08/02) com a presença do Dr. Carlos Conde. Foram apresentadas as reivindicações dos colegas que serão avaliadas pelo governo. Nova reunião está marcada para o dia 20/02 ocasião em que o  secretário de Saúde vai se manifestar sobre as reivindicações .

Elaborei relatório para a Diretoria Colegiada do SINDMEPA. Confira, na íntegra, AQUI.

Fonte: SINDMEPA                                      

O SÍMBOLO DA MEDICINA: TRADIÇÃO E HERESIA

19/12/2010 às 0:05 | Publicado em Cultura | 4 Comentários
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Clóvis Constantino, Conselheiro do CREMESP publicou no Jornal do CREMESP, edição 276, de novembro de 2010 artigo intitulado “Símbolo da medicina: hora de parar a confusão”. O artigo me instigou e eu fui pesquisar no “São Google”. Encontrei este interessante artigo do Dr. Joffre M. de Rezende, Prof. Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, sob o título “O SÍMBOLO DA MEDICINA: TRADIÇÃO E HERESIA“. Divido o interessante e esclarecedor artigo com vocês:

 

Símbolo de Asclépio

O valor de um símbolo não está em seu desenho, mas no que ele representa. Dois símbolos têm sido usados ultimamente em conexão com a medicina: o símbolo de Asclépio, representado por um bastão tosco com uma serpente em volta e o símbolo de Hermes, chamado caduceu, que consiste em um bastão mais bem trabalhado, com duas serpentes dispostas em espirais ascendentes, simétricas e opostas, e com duas asas na sua extremidade superior.

“Ambos os símbolos têm sua origem na mitologia grega; o de Asclépio, deus da medicina, é o símbolo da tradição médica; o de Hermes, deus do comércio, dos viajantes e das estradas, foi introduzido tardiamente na simbologia médica .

Na mitologia grega, Asclépio é filho de Apolo e da ninfa Coronis. Foi criado pelo centauro Quiron, que lhe ensinou o uso de plantas medicinais. Tornou-se um médico famoso e, segundo a lenda, além de curar os doentes que o procuravam, passou a ressuscitar os que ele já encontrava mortos, ultrapassando os limites da medicina. Foi por isso fulminado com um raio por Zeus. Após a sua morte, foi cultuado como deus da medicina, tanto na Grécia, como no Império Romano [1,2]
Em várias esculturas procedentes de templos de Asclépio greco-romanos, o deus da medicina é sempre representado segurando um bastão com uma serpente em volta, o qual se tornou o símbolo da medicina. [3-7]
Não há unanimidade de opiniões entre os historiadores da medicina sobre o simbolismo do bastão e da serpente. As seguintes interpretações têm sido admitidas:

Em relação ao bastão:
*árvore da vida, com o seu ciclo de morte e renascimento;
*símbolo do poder, como o cetro dos reis e o báculo dos bispos;
*símbolo da magia, como a vara de Moisés:
*apoio para as caminhadas, como o cajado dos pastores.

Em relação à serpente :
*símbolo do bem e do mal, portanto da saúde e da doença;
*símbolo da astúcia e da sagacidade;
*símbolo do poder de rejuvenescimento, pela troca periódica da pele;
*ser ctônico, elo entre o mundo visível e invisível.
As serpentes não venenosas (Elaphe longissima) eram preservadas nos lares e nos templos da Grécia, não só por seu significado místico como pelo seu fim utilitário, já que devoravam os ratos.

Símbolo de HermesHermes, na mitologia grega, é considerado um deus desonesto e trapaceiro, astuto e mentiroso, deidade do lucro e protetor dos ladrões. [8-12] Seu primeiro ato, logo após o seu nascimento, foi roubar parte do gado de seu irmão Apolo, negando a autoria do furto. Foi preciso a intervenção de Zeus, que o obrigou a confessar o roubo. Para se reconciliar com Apolo, Hermes presenteou-o com a lira, que havia inventado, esticando sobre o casco de uma tartaruga, cordas fabricadas com tripas de boi. Inventou a seguir a flauta que também deu de presente a Apolo. Apolo, em retribuição, deu-lhe o caduceu.
Caduceus, em latim, é a tradução do grego kherykeion, bastão dos arautos, que servia de salvo-conduto, conferindo imunidade ao seu portador quando em missão de paz. O primitivo caduceu não tinha asas na extremidade superior, as quais foram acrescentadas posteriormente.

Hermes tinha a capacidade de deslocar-se com a velocidade do pensamento e por isso tornou-se o mensageiro dos deuses do Olimpoe o deus dos viajantes e das estradas. Como o comércio na antigüidade era do tipo ambulante e se fazia especialmente através dos viajantes, Hermes foi consagrado como o deus do comércio. Outra tarefa a ele atribuída foi a de transportar os mortos à sua morada subterrânea (Hades). CONTINUA.

Símbolo de Asclépio

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