Rio realiza assembléia de médicos de convênios e aprova índice de reajuste

27/07/2010 às 12:04 | Publicado em Movimento médico, Saúde | Deixe um comentário
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Em assembleia realizada no dia 20/07/2010 os médicos cariocas votaram os índices de reajustes nos planos de saúde em 7% para as consultas e 10% para os procedimentos. Agora, o CREMERJ, a Somerj, a Central Médica de Convênios e as Sociedades de Especialidade vão se reunir com as empresas para dar continuidade às negociações. Algumas já haviam apresentado proposta, entre elas Cassi, Dix e Amil.

Coordenadora da Comissão de Saúde Suplementar (Comssu) do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo fez uma avaliação positiva do Movimento de Convênios, salientando que as ações estão se fortalecendo em nível nacional. Ela acrescentou que, a partir de agora, as negociações serão feitas separadamente com os planos que pertencerem a uma única empresa, como é o caso do Grupo Unidas, à exceção da Fioprev, que se recusou a conversar com representantes do Movimento.

Os planos que já apresentaram propostas que estão em conformidade com o que foi decidido na assembleia são Cassi, com redução da banda dos procedimentos pela CBHPM de -17% para -15% e consulta de R$ 44,00 para R$ 47,00, com validade a partir de 1º de setembro; Petrobras, que se comprometeu a reajustar os procedimentos; e Amil, que passará as consultas para R$ 57,00 e o CH será de R$ 0,44. A proposição da Dix, que reajusta as consultas para R$ 38,67 (planos coletivos), foi considerada insuficiente pela assembleia e recusada por unanimidade.

SulAmérica, Bradesco e Golden Cross afirmaram que irão negociar os valores após a divulgação pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) do índice para os contratos antigos, ou seja, aqueles anteriores à lei 9.659/1998.

A coordenadora da Comssu do CREMERJ aproveitou para ressaltar aos representantes das Sociedades de Especialidade que tenham atenção às modificações na tabela que unifica os procedimentos, principalmente em relação à CBHPM. “No que diz respeito à Tuss, é preciso cuidar com o “de” “para”, porque alguns códigos podem não corresponder ao procedimento e o médico acabará no prejuízo”, alertou.

Fonte: COMSSU-Rio

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